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Jornalistas da Folha sofrem ataques e ameaças nas redes por cobertura do 8/1

Postado à, 7 dias atrás | 2 minutos de leitura

Jornalistas da Folha sofrem ataques e ameaças nas redes por cobertura do 8/1
Jornalistas da Folha de SP vêm sofrendo uma onda de ataques em massa nas redes sociais desde a última sexta-feira (21) devido à cobertura dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. A informação é do ICL Notícias.
 
As jornalistas Gabriela Biló e Thaísa Oliveira foram alvo de perseguições e ameaças após uma conta no X (antigo Twitter) divulgar postagens insinuando que elas seriam responsáveis pela prisão de Débora dos Santos Rodrigues, mulher que pichou a estátua “A Justiça” com críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF). O conteúdo viralizou e levou à exposição de dados pessoais das repórteres, que receberam mensagens contendo insultos e ameaças, inclusive de morte.
 
As ameaças foram amplificadas por um comentarista da Revista Oeste, que repetiu as acusações infundadas contra as jornalistas. Além delas, familiares também foram alvos dos ataques.
Publicações nas redes sociais expuseram nomes e fotos das repórteres, ultrapassando centenas de milhares de visualizações.
 
Nos comentários e em mensagens privadas, usuários enviaram às jornalistas xingamentos, estímulos a linchamentos públicos e ao escrutínio de informações pessoais. Parte das mensagens continha ameaças de morte. Os ataques também tiveram como alvo parentes das jornalistas.
 
Associações de imprensa repudiaram os ataques. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) classificou a campanha de perseguição como uma tentativa de silenciar o trabalho da imprensa e pediu investigações e punições aos responsáveis. Já a Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos no Estado de São Paulo (Arfoc) destacou que as jornalistas apenas cumpriram o dever de documentar a realidade e reforçou seu compromisso com a liberdade de expressão.
 
O caso reflete a crescente hostilidade contra profissionais da comunicação e levanta preocupações sobre a segurança e a liberdade de imprensa no país.
 
Fonte: ICL Notícias