Às vésperas das eleições presidenciais no México, em 02 de junho de 2024, será disputada provavelmente entre duas candidatas, uma vez que o terceiro candidato está muito longe da corrida presidencial. A primeira colocada nas pesquisas é Claudia Sheinbaum emerge como a favorita incontestável. Com uma liderança sólida nas pesquisas de intenção de voto, a ex-prefeita da Cidade do México e candidata da coalizão governista “Vamos Continuar Fazendo História”. Sua trajetória política, marcada por uma gestão eficaz na capital mexicana, e sua proposta de continuidade das políticas progressistas têm ressonado fortemente entre a população.
Enquanto isso, em segundo lugar a ex-senadora Xóchitl Gálvez, representando a coalizão de centro-direita “Força e Coração pelo México”, busca desafiar a liderança de Sheinbaum. Gálvez tem apelado para uma plataforma que promete equilibrar a eficiência governamental com um enfoque mais pragmático em questões econômicas e sociais. Sua experiência legislativa e sua reputação como defensora dos direitos das mulheres a posicionam como uma alternativa viável para uma parcela significativa do eleitorado.
Por outro lado, o terceiro colocado, o ex-deputado Jorge Alvarez Máynez, do Movimento Cidadão, representa uma voz mais à direita no espectro político mexicano. Máynez defende uma abordagem mais conservadora em questões como segurança pública e economia, atraindo eleitores preocupados com a estabilidade e a ordem social. Sua candidatura, embora não tenha o mesmo ímpeto das outras, reflete a diversidade de opiniões dentro do eleitorado mexicano.
Ao passo que o dia das eleições se aproxima, o México enfrenta uma série de desafios críticos, desde a persistente violência política até as crescentes pressões econômicas e sociais. Os eleitores estão ansiosos por um líder capaz de enfrentar esses desafios com coragem e visão, buscando soluções que promovam o bem-estar de todos os mexicanos, independentemente de sua origem ou afiliação política.
Neste cenário, o resultado das eleições não apenas determinará quem ocupará o cargo de presidente, mas também lançará luz sobre o futuro do país e sua capacidade de superar os desafios que o aguardam.
Enquanto o México se prepara para um novo capítulo em sua história política, é possível que os eleitores abordem suas escolhas com discernimento e responsabilidade. A verdadeira força de uma democracia reside na capacidade de seus cidadãos de se envolverem ativamente no processo político, garantindo que seus líderes sejam verdadeiros representantes de seus interesses e aspirações coletivas.
Portanto, independente de quem saia vitorioso nas urnas, é essencial que todos os mexicanos se unam em prol do bem comum, trabalhando juntos para construir um futuro mais próspero e justo para as gerações futuras. ¡Arriba, México!
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Prof. Dr. Pedro Ferreira de Lima Filho
Pós-graduado em Direito do Trabalho e Direito Previdenciário
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